A espera pelo novo capítulo da franquia se tornou histórica. Se a nova data se mantiver, GTA 6 chegará ao mercado 13 anos após o lançamento de seu antecessor, GTA V, que estreou em setembro de 2013. Analistas já classificam o título como o lançamento mais importante da história dos videogames, com projeções que ultrapassam 40 milhões de unidades vendidas apenas no primeiro ano.

No entanto, o impacto do adiamento não se limita ao público. As ações da Take-Two Interactive, empresa-mãe da Rockstar, despencaram quase US$ 30 por papel logo após o anúncio. Apesar disso, o CEO Strauss Zelnick tentou tranquilizar os investidores, reafirmando a confiança na entrega de um blockbuster incomparável. Ele também ajustou as projeções financeiras da companhia, prevendo recordes de receita líquida para o ano fiscal de 2027.

Além dos desafios técnicos, a Rockstar enfrenta turbulências internas. Recentemente, o estúdio demitiu dezenas de funcionários no Reino Unido, alegando conduta imprópria relacionada ao vazamento de informações confidenciais. Por outro lado, um sindicato britânico acusa a empresa de práticas antissindicais, afirmando que as demissões ocorreram após tentativas de sindicalização. A Take-Two negou qualquer relação entre os conflitos trabalhistas e o adiamento do jogo.

Enquanto isso, duas grandes dúvidas permanecem. A primeira envolve o preço: especula-se que GTA 6 possa romper a barreira dos US$ 100, justificando o valor pela escala do projeto. A segunda diz respeito à versão para PC, que ainda não recebeu confirmação oficial. Por ora, o lançamento contempla apenas os consoles, deixando os jogadores de computador sem previsão de acesso.

Com mais um adiamento no currículo, GTA 6 continua a alimentar expectativas e incertezas. A Rockstar promete entregar um jogo extraordinário, mas o tempo dirá se a espera valerá a pena.