O fim de semana da Red Bull no GP dos Estados Unidos teve sabor agridoce. Apesar das vitórias de Max Verstappen na Sprint e na corrida principal no domingo (19), a equipe austríaca enfrentou uma penalidade financeira nada discreta. A Federação Internacional de Automobilismo aplicou uma multa de 50 mil euros (cerca de R$ 313 mil) após um episódio controverso envolvendo Lando Norris, da McLaren.

Segundo informações da BBC, um funcionário da Red Bull tentou acessar a pista durante a volta de formação dos pilotos. O objetivo seria retirar uma fita adesiva colocada pela McLaren para ajudar Norris a encontrar com precisão sua posição no grid. Embora esse tipo de marcação não infrinja o regulamento, a FIA não tolerou a invasão do circuito, mesmo após os comissários solicitarem que ninguém mais entrasse.

O incidente ocorreu próximo à segunda posição do grid, justamente onde Norris largou. O funcionário entrou pelo portão 1, localizado nas imediações dessa área, enquanto os comissários já iniciavam o fechamento dos acessos. A ação levantou suspeitas de tentativa de boicote, o que gerou repercussão imediata nos bastidores da Fórmula 1.

Apesar da punição, a FIA decidiu suspender metade do valor da multa, desde que a Red Bull não repita o comportamento até o fim da temporada. A medida busca reforçar o compromisso com a segurança e a integridade das equipes, sem ignorar os limites do regulamento.

Enquanto isso, a McLaren segue firme na temporada. A equipe já garantiu o título de Construtores após o GP de Singapura e continua na briga pelo Mundial de Pilotos. Oscar Piastri lidera com 346 pontos, seguido por Norris com 332. Verstappen aparece em terceiro, com 306, ainda com chances matemáticas de alcançar os líderes.

Com o campeonato se aproximando do fim, cada detalhe — dentro e fora da pista — pode influenciar os rumos da disputa. E, como o episódio nos Estados Unidos mostrou, nem sempre as polêmicas ficam restritas ao volante.